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FEA Lisboa 2018
DATA
10 Mai 2018
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AUTOR
Umbigo
A arte contemporânea fez o seu percurso mais acutilante fora das instituições. Os movimentos e iniciativas independentes foram determinantes no desenvolvimento do trabalho de muitos artistas, mas, acima de tudo, na afirmação de uma vertente crítica inerente a esses trabalhos: crítica ao sistema da arte,…

A arte contemporânea fez o seu percurso mais acutilante fora das instituições. Os movimentos e iniciativas independentes foram determinantes no desenvolvimento do trabalho de muitos artistas, mas, acima de tudo, na afirmação de uma vertente crítica inerente a esses trabalhos: crítica ao sistema da arte, crítica à história, crítica à sociedade, cultura e política. Ou seja, a história dos espaços alternativos aos grandes museus é tão ou mais importante para a história da arte que a história desses grandes edifícios. [Consultar Jürgens, Sandra Vieira, Instalações Provisórias: independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX. Sistema Solar (Documenta)]

FEA Lisboa é um festival de espaços de artistas que relembra precisamente a importância desta dinâmica e que vem densificar a arte e introduzir novas modos de atuação, de visão e investigação, tanto do ponto de vista artístico como curatorial. E mais pertinente se torna esta iniciativa quando percebemos que se desenvolve paralelamente a uma das mais influentes e movimentadas feiras de arte internacionais, a ARCOlisboa.

Neste contexto, o FEA Lisboa oferece mostras e itinerários marginais, mas certamente curiosos, em ateliers de artistas, espaços cuja atividade inicial não está vocacionada para a arte (permitindo um cruzamento de experiências e vivências interessantes), ou em galerias fora do circuito institucionalizado.

As propostas são muitas e diversas, espalhadas pelas várias colinas de Lisboa, pelo que um planeamento antecipado é aconselhável, acedendo ao site do projeto.

A não perder FEA Lisboa, de 18 a 20 de maio, das 17 às 21 horas.

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