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Bienal de Coruche 2019
DATA
09 Mai 2019
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AUTOR
Umbigo
No distrito de distrito de Santarém, a Bienal de Coruche – Percursos com Arte 2019 volta este ano de 28 de setembro a 13 de outubro e propõe “dar alguma renovação e dinamismo ao local”. Comissariado pelo Museu Municipal de Coruche, o evento que acontece…

No distrito de distrito de Santarém, a Bienal de Coruche – Percursos com Arte 2019 volta este ano de 28 de setembro a 13 de outubro e propõe “dar alguma renovação e dinamismo ao local”.

Comissariado pelo Museu Municipal de Coruche, o evento que acontece desde 2003 anuncia agora a seleção de artistas participantes e reforça o objetivo principal de promover “uma educação estética num público pouco habituado à realidade das artes visuais, sobretudo contemporâneas”. Um projeto que desde a sua génese ambiciona ser um espaço para a afirmação de novos talentos, contribuindo também para a sua descentralização.

Este ano, através de um Open Call foram desafiados artistas visuais, nacionais e estrangeiros a participar num programa de residências artísticas tendo como referência o contexto histórico, social, cultural, económico e geográfico do território. O júri composto por André Banha, Jorge Reis e Luís Marques selecionou dez candidaturas, que se destacaram pela diferença e pertinência para o desenvolvimento de obra em contexto de residência artística. Como afirmam, são dez projetos que “promovem a diversidade de ideias, a multidisciplinaridade e a elevada qualidade plástica no contexto da produção artística contemporânea nacional e internacional.”

Na primeira fase de residência de 20 de maio a 7 junho foram selecionados os artistas Catarina Real, Eunice Artur, Evgenia Emets, Joana Patrão e Marco Moreira; e na segunda fase e 1 a 19 de julho, os artistas André Silva, Drika Prates, Márcio Carvalho, Maria Manuela Lopes + Paulo Bernardino Bastos e Tiago Margaça.

Os trabalhos artísticos resultantes serão apresentados durante a Bienal, onde é fundamental motivar esta troca de experiências e envolvimento com a comunidade local. A própria ocupação este ano do Bairro Novo irá aproveitar as edificações devolutas e os espaços públicos descaracterizados, de forma a “incentivar a população a colaborar e a interagir com o movimento artístico que ali vai acontecer”.

Assim, entre maio e outubro, o Bairro vai acolher e exibir diversas formas de expressão artística, residências, exposições e tantos outros eventos de carácter artístico, educativo e também lúdico.

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