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Programação para os 10 anos do MAAT
DATA
25 Nov 2025
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AUTOR
Umbigo
O MAAT abriu portas a 5 de outubro de 2016. Em 2026 cumpre 10 anos de existência, com uma programação extensa de exposições, projetos, parcerias e novos prémios.
2026 marca a celebração do décimo aniversário do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, museu que se abriu ao Tejo, como espelho de uma onda que galga as margens da zona ribeirinha de Lisboa, no dia 5 de outubro de 2016. Trata-se de um marco arquitetónico e de um desafio museológico e museográfico, que procura articular um património industrial com uma espacialidade de linhas curvas, pouco típica no panorama do edificado nacional. O edifício de Amanda Levete afirmou-se como um ícone arquitetónico, trouxe desafios para a exposição de obras e criou novas experiências de fruição da arte, mercê de um sector agora indissociável da cultura das redes sociais e do turismo de massas.
A programação lançada a 20 de novembro reflete o percurso destes dez anos, de mais de uma centena de exposições, três diretores e diversas aquisições feitas neste compasso de tempo, engrossando a lista de nomes presentes na coleção da Fundação EDP, que embora não seja capaz de fazer a história da arte contemporânea em Portugal – como refere o diretor e curador João Pinharanda –, constitui, ainda assim, um acervo importante e incontornável.
Dos destaques para 2026 sublinham-se, então, as exposições da Coleção de Arte da Fundação EDP, repartida em dois capítulos e a mais extensa mostra das obras que compõem esta coleção até à data; as exposições de Anna Maria Maiolino e Christian Marclay, as duas grandes individuais; projetos de Pedro Cabrita Reis, Paulo Furtado (com Yolanda Correia e Eduardo Brito) e Margarida Correia; e, finalmente, a exposição Energias da IA, com a curadoria de Antonio Somaini e as obras de Hito Steyerl, Kate Crawford & Vladan Joler, Trevor Paglen, Grégory Chatonsky e Fabien Giraud.
A grande surpresa será, todavia, a edição especial do Prémio Novos Artistas (com exposição agendada para 2027) e a revelação do Grande Prémio Fundação EDP – duas das mais prestigiadas atribuições a nível nacional, que catapultou e deu visibilidade a jovens artistas, por um lado, e, por outro, cimentou a carreira de artistas com marcada relevância em Portugal.
A programação para 2026 tem a curadoria de João Pinharanda e Sérgio Mah. Informações adicionais, bom como a programação completa e a listagem de iniciativas e parcerias, serão prontamente indicadas no website do MAAT.
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