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Pensar-imaginar a água a partir de uma ultraperiferia: O desejo ativo de futuros férteis, justos e sustentáveis
DATE
19 Dec 2023
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AUTHOR
Ana Salgueiro
(Português) Em 2007, num tempo em que os sinais da crise ambiental – hoje inquestionável – já se evidenciavam, mas dos quais, teimosa e irresponsavelmente, desviávamos o olhar e o pensamento (fosse para não vermos os riscos que já se encontravam entre nós, fosse para não pensarmos o que o antropocentrismo científico e tecnológico considerava impensável: a possibilidade de o engenho e a ciência humanos falharem perante as dinâmicas da natureza), o ensaísta Manuel Gusmão relembrava as palavras escritas por Fernando Pessoa anos antes, para, a partir destas, pensar o seu presente e aquilo que antevia como uma perigosa crise da imaginação. Uma crise particularmente notória na desistência ou no medo da imaginação de futuros mais justos, igualitários e sustentáveis, quando, na verdade, “se não houver futuro, se não tivermos futuro, seremos como dizia o outro, “cadáveres adiados que procriam”” (GUSMÃO, 2007).

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