A Bienal de Arte Contemporânea da Maia (agora Bienal da Maia, simplesmente) completa a maioridade e traz consigo uma proposta de “Arte em Ligação”. A cidade torna-se plataforma de conexão entre várias realidades, vários contextos.
A preocupação com a atualidade e uma contemporaneidade efémera foram as linhas que nortearam as escolhas curatoriais, procurando pensar o tempo da modernidade que se tem vindo a liquefazer, tal como Zygmunt Bauman tão bem enunciou.
Este ano a mostra conta com mais de cinquenta artistas nacionais e internacionais, numa curadoria que se desdobra entre arquitetura, artes visuais, artes performativas, design e a comunidade.
A programação sugere uma série de exposições, intervenções, performances e espetáculos de música, não esquecendo a componente educativa, sobretudo as Talkie Walkie, conversas em visitas guiadas pela Maia que procuram tentar compreender o território à luz de arquitetos como Conceição Melo ou Álvaro Domingues.
A Bienal da Maia termina a 30 de setembro e a programação pode ser consultada aqui.