Umbigo

Umbigo is deeply saddened by Paula Rego’s death at 87, perhaps one of the biggest names in Portuguese painting to be acknowledged worldwide.

Paula Rego (1935-2022)

A Umbigo lamenta profundamente a morte de Paula Rego aos 87 anos, muito certamente um dos nomes maiores da pintura portuguesa a serem reconhecidos internacionalmente.

Discreta em presenças públicas, a sua voz e traço eram, no entanto, inconfundíveis, fazendo reverberar além-fronteiras as malhas e tramas de um regime ditatorial em Portugal, os direitos e as lutas das mulheres, que se intensificaram no último quartel do século XX, o poder da imaginação e a sedução da subversão do imaginário infantil e coletivo.

 (1998-99) testemunham a sua vitalidade e engajamento com os grandes temas do feminismo e da liberdade individual.

Em 2021 a Tate Modern Gallery dedicou-lhe uma retrospetiva, e a Galeria 111 (uma das representantes da artista) viria a elaborar o que seria a última exposição do trabalho da artista em Portugal. Antes, em 2017, Nick Willing, seu filho, registara a sua vida e obra no documentário 

 exibido pelo BBC. Alguns dos seus trabalhos podem ser vistos na 59ª Exposição de Arte Internacional da Bienal de Veneza.

Visceral, compulsiva, dotada de um traço preciso e violento, a obra de Paula Rego sobrevive agora em diversas instituições internacionais e portuguesas, deixando ao usufruto dos interessados o seu vasto espólio na 

, em Cascais, partilhado com o do seu marido, Victor Willing.

Carolina Serrano

Nampula Macua Socialismo is a double historical event: it celebrates the fiftieth anniversary of Mozambique’s independence (1975-2025) and the completion of an in-depth project by Manuel Santos Maia, bringing to a close “25 years of research into the history of his family’s ties with Mozambique (where the artist was born in 1970) and African cultures, particularly the Macua one”.

Nampula Macua Socialismo, by Manuel Santos Maia

Nampula Macua Socialismo assinala duplamente a História: marca o cinquentenário da independência de Moçambique (1975-2025) e celebra o culminar de um extenso projeto de Manuel Santos Maia, encerrando “25 anos de investigação em torno da história da sua família na relação com Moçambique (onde o artista nasceu em 1970) e as culturas africanas, em particular a cultura macua”.

Nampula Macua Socialismo, de Manuel Santos Maia

M Santos Maia-1

Mafalda Teixeira

Much like a walk or a book that we flick through, in a narrative that builds with each passage, we walk through the different rooms that, like fragments, form the exhibition El Lenguage de las cosas mudas, by Susanne S.D. Themlitz (1968), on show at the Museo de Arte Contemporánea de Vigo (MARCO).

El Lenguage de las cosas mudas, at the Museo de Arte Contemporánea de Vigo

Como uma caminhada ou um livro que vamos folheando, numa história que se constrói a cada passagem, percorremos as diversas salas que, como momentos, compõem a exposição El Lenguage de las cosas mudas, de Susanne S.D. Themlitz (1968), em exibição no Museo de Arte Contemporánea de Vigo (MARCO).